O LIVREIRO

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Brasil vai ajudar Moçanbique em estudo para produção de biocombustíveis


Brasil vai ajudar Moçambique em estudo para produção de biocombustíveis
Trabalho será conduzido por técnicos da Fundação Getulio Vargas e financiado pela mineradora Vale
Brasil, União Europeia e Moçambique anunciaram nesta sexta, dia 25, o início de estudos conjuntos para determinar o potencial do território moçambicano para produzir biocombustíveis. Será o primeiro país africano a se beneficiar da cooperação, que pretende auxiliar na implementação de projetos nesse setor em várias partes do continente.

– Esperamos que esse projeto contribua para criar um mercado mundial de biocombustíveis. Biocombustíveis são uma benção – disse o embaixador André Amado, subsecretário de Energia e Alta Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, durante a cerimônia de lançamento, na capital Maputo.

O trabalho será conduzido por técnicos da Fundação Getulio Vargas e financiado pela mineradora Vale, ambas brasileiras. O projeto estava previsto desde a assinatura de um uma declaração conjunta, em julho do ano passado.

Moçambique estuda como produzir e usar biocombustíveis em larga escala desde 2007. Dois anos depois, o país aprovou a Estratégia Nacional para o setor, que será majoritariamente explorado por investidores privados. Segundo o ministro de energia de Moçambique, ainda este ano deve ser aprovada a lei que obriga a misturar álcool à gasolina e biodiesel ao óleo diesel.

– Será uma forma de criar o mercado – afirmou Salvador Namburete.

De acordo com o ministro, a regra vai determinar um prazo para a adoção da mistura. Também vai estipular que, caso ainda não haja produção nacional suficiente, Moçambique deverá importar biocombustível para completar a porcentagem.

– Acredito ser possível comprarmos viaturas [automóveis] com motor flexível, produzidos no Brasil, por exemplo – disse.

Para Namburete, “o biocombustível é o caminho”, por conta da nova escalada nos preços do petróleo com a crise política nos países produtores, como a Líbia.

O representante do governo brasileiro reforçou que o biocombustível não compete com a produção de alimentos, porque sua produtividade é muito alta.

– Mas é preciso ser responsável na aplicação, levando em conta as particularidades locais, sem simplesmente repetir o que funcionou em um país no outro – disse André Amado.



AGÊNCIA BRASIL

Paulo Diniz, ex Cosan, é o novo presidente da A myris Brasil


Paulo Diniz, ex-Cosan, é novo presidente da Amyris Brasil
Empresa anunciou início da construção de fábrica de especiarias químicas junto à Usina São Martinho, em São Paulo
Agência EstadoEduardo Magossi

A Amyris Brasil anunciou nesta sexta, dia 25, que seu presidente executivo será Paulo Diniz, profissional conhecido por sua atuação no setor sucroalcooleiro. A Amyris, empresa que vem trabalhando com a conversão de moléculas de açúcar em produtos químicos renováveis, tem parcerias no Brasil com a São Martinho e com a Cosan, na produção de especiarias químicas de alto valor agregado a partir da cana-de-açúcar.

Antes de se associar à Amyris, Diniz foi diretor financeiro da Bunge Brasil e também respondeu, entre 2003 e 2009, pela direção financeira da Cosan. O atual diretor operacional da empresa, Mario Portela, que vinha acumulando a função de presidente executivo, permanecerá no conselho e continuará respondendo pelas operações de exploração, produção global e cadeia de suprimentos. Para o presidente mundial da Amyris, John Melo, a contratação de Diniz traz para a empresa experiência e entendimento da indústria de produtos renováveis no Brasil.

Com a concentração da produção das especiarias químicas de cana no Brasil, a experiência de Diniz no setor sucroalcooleiro é necessária neste momento em função dos acordos que a Amyris terá de fazer com empresas do setor, principalmente para a obtenção da cana como matéria-prima.

Em janeiro, a Amyris e a São Martinho anunciaram o início da construção da fábrica de especiarias químicas junto à Usina São Martinho, em Pradópolis, no interior de São Paulo. As duas empresas formaram uma joint venture, a SMA Indústria Química, para a produção destes produtos renováveis. O primeiro será o farneseno, utilizado para produção de cosméticos. A fábrica deverá entrar em operação no segundo trimestre de 2012, com a utilização de um milhão de toneladas de cana, fornecidas pela São Martinho. Os investimentos na SMA são de US$ 35 milhões.




AGÊNCIA ESTADO

SETOR DA CANA TERÁ NOVO CÁLCULO DE PREÇO EM PE


Setor da cana terá novo cálculo de preço em PE
Precificação será regida por Consecana do Estado
Fornecedores de cana-de-açúcar e representantes do setor sucroalcooleiro discutiram no início desta semana, no Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar -PE), o início do processo de homologação do estatuto que regerá o Conselho dos Produtores da Cadeia Produtiva da Cana do Estado (Consecana-PE) a exemplo do sistema de definição do preço da tonelada da cana em vigor atualmente no Estado de São Paulo. O Consecana é considerado o modelo mais bem-sucedido dos últimos 12 anos de precificação na cadeia produtiva da cana-de-açúcar.

O documento possibilita que as demandas da cadeia produtiva sejam atendidas nas esferas estaduais e federal. De acordo com o secretário de Agricultura de Pernambuco, Ranilson Ramos, esta é uma agenda positiva para o setor, que fatura R$ 1,7 bilhão por ano e gera 100 mil empregos diretos.

– É a prova de que o segmento está maduro em relação a verticalização da cadeia, fortalecendo o fornecedor e a agroindústria para o enfrentamento com os setores públicos, principalmente com a União.

O Estado está investindo R$ 6 milhões na compra de fertilizantes para distribuir a cerca de 15 mil produtores de cana, através do Programa Terra Ponta em 2011. O conselho será presidido por Gerson Carneiro Leão, que atualmente é presidente do Sindicato dos Cultivadores de Cana de Pernambuco.





CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011


Açúcar: NY ajustou com 75 pontos de queda no Março e LDN com -$16,80 no contrato de Maio
O açúcar trabalhou novamente em um amplo range como durante toda a semana. Os preços escorregaram hoje, mas deverá manter esse range até que emergirem novidades dos fundamentos sobre a demanda global. Em NY os spreads trabalham distorcidos H/K positivo 7 pontos @ 193 ainda pressionado pelas rolagens dos fundos. Já KN recua cerca de 21 @ 217 pontos com pressão da ápice da safra brasileira voltando ao mercado. Já em LDN o dia foi mais calmo com a expiração do contrato de Março, a expectativa fica em torno de uns 2.000 contratos originados da Índia, Tailândia e América Central. A recuperação imediata do dólar com a renuncia do presidente Egípcio inverteu a maioria das commodities que trabalham negativas CRB -0,68%. NY ajustou com 75 pontos de queda no Março e LDN com -$16,80 no contrato de Maio

FONTE: noticias agricolas

A Petrobras atingiu seu recorde anual de produção de petróleo e gás em 2010, com a média de 2,583 milhões de barris por dia, crescimento de 2,3% com relação à média verificada no ano anterior.

A produção de petróleo no Brasil também foi recorde, considerando a média anual: 2,004 milhões de barris por dia. O volume é 1,7% maior do que o verificado em 2009 e, segundo a empresa, sinaliza uma produção sustentável acima dos dois milhões de barris por dia.

Em comunicado, a companhia destaca que a média de produção nacional de petróleo registrada em dezembro de 2010, de 2,121 milhões de barris por dia, também é recorde. Segundo a empresa, houve redução em suas atividades no Exterior, que tiveram uma produção de 240,2 mil barris de óleo equivalente por dia, 0,6% a menos do que em novembro.

O desempenho é reflexo de paradas programadas para manutenção de equipamentos na Bolívia, que provocaram uma queda de 3,3% na produção de gás da empresa no Exterior, na comparação com novembro.

Dezembro

A Petrobras informou nesta segunda, dia 24, que atingiu a média de produção de 2,731 milhões de barris de óleo equivalente (somado ao gás) por dia em dezembro do ano passado, um aumento de 4,2% com relação ao mês anterior.

O crescimento foi puxado pela produção nacional, impulsionada no último mês de 2010 pela entrada de poços produtores nas plataformas FPSO Capixaba, no Parque das Baleias, P-48, em Caratinga e P-57, em Jubarte, além do início do teste de longa duração em Guará, no pré-sal da Bacia de Santos.

A produção de petróleo da companhia no Brasil em dezembro foi de 2,121 milhões de barris por dia, 4,5% a mais do que no mês anterior. Já a produção nacional de gás da Petrobras cresceu 6,1%, para 58,7 milhões de metros cúbicos por dia.



AGÊNCIA ESTADO

Moagem de cana bate novo recorde, diz Unica
Com a safra praticamente encerrada, foram moídas nas usinas da Região Centro-Sul 556,19 milhões de toneladas de cana-de-açúcar até o dia 31 de janeiro, segundo balanço divulgado pela União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica). O volume é 2,63% maior do que o total processado na safra 2009/10.

Já o crescimento da produção de açúcar foi de 16,86%, com a fabricação de 33,4 milhões de toneladas do produto. O etanol registrou um aumento de 7% na produção, com 25,34 bilhões de litros. Como apenas sete destilarias ainda estão trabalhando, esses números já são considerados como finais para a safra.

O crescimento na produção foi possível devido à melhora da qualidade da matéria-prima medida pela quantidade de açúcares totais recuperáveis (ATR) por tonelada de cana. Na safra 2009/10, esse parâmetro foi de 130,23 quilogramas (kg) por tonelada. Nesta, houve um aumento de 8,44%, o que significou 141,22 kg de ATR por tonelada.

O percentual destinado à fabricação de etanol ficou em 55,27%, contra 57,41% da safra anterior. Em janeiro, as vendas do combustível ficaram 14,76% abaixo do volume de dezembro, totalizando 1,89 bilhão de litros. Segundo a Unica, a queda é normal no período de entressafra.

As vendas de etanol atingiram 21,92 bilhões de litros, contra 22,28 bilhões de litros em igual período da safra passada.

FONTE: Rural news

A Cosan, maior produtora de açúcar e álcool do país, encerrou o terceiro trimestre fiscal (outubro a dezembro de 2010) com lucro líquido de R$ 27,9 milhões, o que representa queda de 83,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, quanto atingiu R$ 167,1 milhões.

Entre os motivos que causaram a redução no lucro líquido estão a quebra da safra e o aumento no preço da ATR (açúcar total recuperável). Além disso, o ganho de receita por parcelamento de dívidas (refis) obtido no exercício anterior não se repetiu, segundo o diretor financeiro da companhia, Marcelo Martins.

A estiagem no período, por exemplo, reduziu a moagem da cana em 20,6% --de 14,2 milhões de toneladas para 11,3 milhões de toneladas. Com isso, a empresa teve produção menor de açúcar e etanol, de 16% e 17%, respectivamente, em relação ao período anterior.

A Cosan responde por cerca de 10% da cana processada no centro-sul do país, seguida por grupos como Louis Dreyfus, Guarani-Tereos, Santa Terezinha e São Martinho. Juntas, processam 130 milhões de toneladas.

Por causa do preço elevado do açúcar, principalmente no mercado doméstico, o grupo sucroalcooleiro priorizou a produção de açúcar branco com maior valor agregado (refinado, por exemplo). A produção atingiu 324 mil toneladas, 50 mil a mais que em 2009.

A cana de origem própria significou 53,9% do total processado, com índice de mecanização de colheita de 78,1% --alta de cerca de dez pontos percentuais sobre o período anterior.

Segundo Martins, as outras atividades desenvolvidas pela Cosan nos setores de logística, cogeração de energia e distribuição e comercialização de combustíveis já representam cerca de 45% do Ebitda no trimestre avaliado.

A joint venture firmada com a Shell em fevereiro do ano passado para produção de etanol, açúcar e energia, e distribuição e comercialização de combustíveis, teve receita recorde de R$ 3,1 bilhões e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 98,1 milhões no terceiro trimestre.

A receita com a Rumo Logística, criada em abril de 2008 para transporte de açúcar e outros sólidos, foi de R$ 113,7 milhões. O Ebitda alcançou R$ 37,7 milhões. Na cogeração de energia, a empresa obteve receita de R$ 53,7 milhões

FONTE: FOLHA