O LIVREIRO

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Etanol de cana prevê entar nos EUA em 2013


Etanol de cana prevê entrar nos EUA em 2013
O etanol de cana-de-açúcar do Brasil deve ser importado pelos Estados Unidos de forma constante a partir de 2013 ou 2014, diz Plínio Nastari, presidente da consultoria brasileira Datagro. "Será quando as metas definidas pelo Padrão de Combustível Renovável [o RFS 2] começarem a exigir complementação para o produto importado", explicou Nastari.

O RFS 2 é um padrão definido pelo Estado da Califórnia que determina a utilização de combustíveis renováveis avançados, que reduzam a emissão de gases de efeito estufa em até 50%. O etanol de cana foi considerado como o melhor combustível para atender esta demanda tanto pela Califórnia como pela Agência Ambiental dos Estados Unidos, a EPA.

Hoje, o Brasil exporta etanol para os EUA de forma eventual quando surge uma janela de oportunidade criada pela queda dos preços do etanol no Brasil ou alta demasiada das cotações nos EUA. Parte desta exportação brasileira não é feita diretamente mas triangulada via os países do Caribe - que possuem subsídios - para evitar o imposto de importação norte-americano, atualmente em US$ 0,54 por galão.

"Isso será um complemento ao mercado brasileiro. Mas o grande mercado continuará sendo o doméstico", acrescentou o executivo, em um intervalo da 4ª Conferência Internacional sobre Açúcar e Etanol, organizada conjuntamente pela Organização Internacional do Açúcar e a Datagro, no hotel Waldorf Astoria, em Nova York. Nastari disse que o consumo de etanol no Brasil este ano deve ser de 24 bilhões de litros

Fonte: DCI
Fonte: noticias agricolas

Moagem antecipada de cana motiva revisões de estimativas de produção



O clima mais seco e a antecipação da safra pelas usinas sucroalcooleiras em até um mês estão trazendo ao mercado projeções de moagem mais elevadas no Centro-Sul do Brasil. A consultoria Datagro divulgou ontem, durante sua conferência em Nova York feita em parceria com a Organização Internacional do Açúcar (OIA), sua nova estimativa para o ciclo 2010/11, em curso desde o início de abril no Centro-Sul.

O processamento esperado pela consultoria é de 604 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na região, o que representará 11,6% de alta em relação aos 541 milhões processados na temporada passada. A projeção é ainda maior do que as 595,89 milhões de toneladas previstas em março pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).
Foto Destaque

Em dezembro de 2009, a Datagro realizou a primeira estimativa, quando previu que a temporada 2010/11 poderia ser de até 590 milhões de toneladas de cana na região. Outra tendência verificada pela Datagro é de um mix mais alcooleiro. A consultoria prevê que a produção de etanol vai absorver 58,3% do total da cana processada, ante 57,4% da temporada 2009/10. Em março, a Unica previu um mix menor para etanol, de 56,7%.

Segundo a Datagro, a produção do biocombustível pode alcançar 28,65 bilhoes de litros no Centro-Sul - 5 bilhões a mais do que os 23,69 bilhões da temporada passada. Os números da Unica indicam uma produção menor, de 27,39 bilhões de litros. No Brasil, a consultoria estima a fabricação de 30,78 bilhões de litros de etanol.

Para a Datagro, a produção de açúcar deverá atingir 33,4 milhões de toneladas no Centro-Sul, um crescimento de 16% em relação aos 28,64 milhões de toneladas do ciclo anterior e queda de 2% em relação aos 34,09 milhões previstos pela Unica. O Brasil todo produzirá 38 milhões de toneladas, segundo a Datagro.

A consultoria prevê ainda que a cana, termos acumulados, renderá 139,2 quilos de ATR (açúcar contido na cana) por tonelada, ante os 130,25 kg da safra passada.
Fonte: Valor Econômico
Fote: www.noticiasagricolas.com.br

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Trator vai tomando o lugar da enxada no preparo da terra em Alagoas



Pequenos agricultores de Alagoas estão contando com tratores na hora de preparar a terra para o plantio. Além de agilizar o trabalho, o custo de produção também diminuiu.

A enxada não acompanha mais o agricultor Rosival Heniruq da Silva quando ele sai de casa para trabalhar. Agora, ele conta com um trator para limpar o mato e arar a terra onde pretende plantar mandioca e fumo. O melhor é que as despesas não vão pesar no bolso do agricultor que mora em Limoeiro de Anadia, região agreste de Alagoas.

Os custos pelo serviço ficam à cargo da prefeitura que paga o aluguel das máquinas e as diárias dos tratoristas. A única despesa dos agricultores é com o combustível. As máquinas consomem 15 litros por hectare. Como o litro do óleo diesel na região custa R$ 1,90 em média, os gastos pela utilização dos tratores não ultrapassam os R$ 30,00 por hectare.

Duas semanas é o tempo que seu Rosival gastaria para limpar uma área de terra com cerca de um hectare usando apenas a força física e ainda contando com a ajuda de dois trabalhadores rurais. O trator consegue fazer o mesmo serviço em apenas duas horas. Isso sem contar com a economia com o pagamento das diárias dos trabalhadores.

Seis tratores foram colocados à disposição dos pequenos agricultores de Limoeiro de Anadia, mas só tem direito a utilizar as máquinas quem possui até sete hectares de terras. A expectativa é que cerca de 2,4 mil agricultores façam uso dos tratores em 2010.

Na propriedade de seu José Otávio o trator já fez metade do trabalho. Daqui a alguns dias as terras estarão prontas para o plantio de feijão de corda e mandioca. Os tratoristas também gostaram da ideia.




Globo Rural
Marcas e Máquinas

Acidente com petróleo nos EUA serve de alerta para o Brasil, diz ministra



Governo, Marinha e Petrobras devem avaliar capacidade brasileira para lidar com emergências
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta quarta, dia 5, que o acidente que levou ao vazamento de óleo no Golfo do México serve de alerta para o Brasil. Ainda esta semana, representantes do governo, da Marinha e da Petrobras devem se reunir para avaliar a capacidade brasileira de lidar com esse tipo de emergência.

– O acidente nos Estados Unidos revela a necessidade de uma estratégia de contingência em torno de acidentes ambientais no Brasil – disse Izabella durante entrevista para emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro.

Izabella afirmou que o Brasil tem mecanismos de gestão de emergências com óleo e petróleo, mas o governo estuda melhorias nos programas e regulamentações.

– Vou ao Rio de Janeiro debater com a Marinha quais as necessidades de incremento da gestão estratégica para que haja um fortalecimento dessa estrutura de contingência.

A ministra defendeu o uso de royalties do petróleo em ações destinadas a minimizar os danos decorrentes de acidentes ambientais. A legislação brasileira já prevê o uso dos recursos para esse tipo de ação, mas segundo a ministra, ele poderá ser incrementado. Pela grande extensão, a exploração do petróleo da camada do pré-sal deve aumentar os riscos de vazamentos na costa brasileira.

Segundo Izabella, além de programas específicos, os planos de emergência ambiental são requisitos para a concessão de licenças para os empreendimentos.

– Isso é previsto no licenciamento, monitorado e testado pelo Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis].



AGÊNCIA BRASIL
CANAL RURAL

Produção e demanda de etanol deve dobrar até 2019



Exportações de etanol triplicarão nesse período, passando de 3,3 para 9,9 bilhões de litros
A crescente expansão da frota nacional de carros flex fuel e também das exportações levará o país a aumentar a sua produção de etanol em 36,5 milhões de litros nos próximos dez anos. A produção total em 2019 deve chegar a 64 milhões de litros – quase 2,5 vezes o que é produzido hoje.

A previsão é do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2019, divulgado nessa terça, dia 4, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Segundo o estudo, a maior parte do crescimento da produção ocorrerá em consequência da expansão da demanda interna, que passará de 22,8 para 52,4 bilhões de litros.

– Essa demanda será sensivelmente influenciada pelo aumento da frota de veículos flex fuel, que passará dos atuais 24,8 milhões para 39,7 milhões de unidades até 2019 – afirma o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.

A avaliação é de que o país passará a ter uma frota de veículos flex fluel leve – ciclomotor – a álcool de 39,71 milhões de veículos, passando a responder por 77,9% da frota nacional nos próximos dez anos. Enquanto isso, a de veículos movidos a gasolina cairá dos atuais 56,8% para apenas 20,9% de toda a frota.

Segundo Tolmasquim, as exportações de etanol triplicarão nesse período, passando de 3,3 para 9,9 bilhões de litros.



AGÊNCIA BRASIL
CANAL RURAL

Preço do etanol caiu 11,16% em abril em São paulo de acordo com a fipe


Preço do etanol caiu 11,16% em abril em São Paulo de acordo com a Fipe
Redução foi maior que a verificada em março, quando valor médio do combustível apresentou baixa de 10,19%
O preço médio do álcool combustível encerrou o mês de abril com uma queda de 11,16% nos postos da capital paulista, segundo levantamento realizado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), por meio do IPC (Índice de Preços ao Consumidor). A redução foi maior que a verificada em março, quando o valor médio do combustível apresentou baixa de 10,19%. Representou também um alívio importante de 0,06 ponto porcentual (-16,57%) para a taxa geral de inflação de abril, de 0,39%.

De acordo com a Fipe, se comparado ao levantamento da terceira quadrissemana do mês passado (período de 30 dias terminado em 22 de abril), o preço do álcool está em queda menor, já que havia recuado 15,33% naquele período. Nos últimos 12 meses encerrados em abril, o valor médio do combustível apresentou alta acumulada de 15,91%.

Quanto ao preço médio da gasolina, o combustível apresentou recuo de 1,09% no final de abril ante baixa de 1,53% na terceira quadrissemana do mesmo mês e declínio de 1,31% no fechamento de março. Nos últimos 12 meses encerrados em abril, a gasolina acumula alta de 2,70%.


Fonte: Campo News, canal rural

São paulo registra redução da queima para realização da colheita de cana.



Na safra de 2009/2010, 2,27 milhões de hectares foram colhidos sem a queima da palha na região
O Estado de São Paulo registrou, nos últimos anos, uma rápida expansão na produção de cana-de-açúcar, em consequência principalmente do aumento da demanda por etanol para atender ao mercado de veículos flex no país.

De 2003 a 2009, a área total do cultivo da cana disponível para a colheita no Estado saltou de 2,57 milhões para 4,89 milhões de hectares, segundo dados do mais recente relatório feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP).

O dado mais expressivo – do ponto de vista ambiental – é que pela primeira vez mais da metade da colheita foi realizada sem queima. O relatório referente à safra de 2009/2010 mostra que cerca de 56% da colheita foi realizada sem queima, contra 44% em que se utilizou o recurso. Na safra de 2006/2007, a colheita sem queima beirou os 34%.

De acordo com Bernardo Rudorff, pesquisador do Inpe, se o ritmo for mantido, a meta estabelecida pelo Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro, assinado em 2007 entre o Governo do Estado de São Paulo e a União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica) – que prevê a eliminação gradativa da queima da cana-de-açúcar até 2017 –, será cumprida, mesmo com a expansão da produção. Para as áreas com declive inferior a 12%, que permite a mecanização da colheita, o prazo termina em 2014.

– É claro que a expansão envolve questões complexas que impõem alguns limites, como condições favoráveis de mercado e investimento em maquinário, mas a pressão do protocolo está produzindo um resultado muito positivo no Estado e mostra que o objetivo de eliminar totalmente o procedimento de queima pode ser atingido até a data limite – disse ele.

Rudorff coordena o Projeto Temático recém-aprovado, intitulado “Impactos ambientais e socioeconômicos associados com a produção de etanol de cana-de-açúcar no centro-sul do Brasil”, que será desenvolvido no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa em Bionergia (BIOEN).

O grupo de pesquisadores vem monitorando, desde 2003, a área de cultivo, o tipo de colheita – com ou sem queima – e a mudança de uso e cobertura da terra decorrente da expansão do cultivo da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo. A partir dos dados obtidos são gerados mapas que auxiliam a Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

– A partir de 2009, iniciamos uma avaliação mensal da colheita e disponibilizamos os mapas para a secretaria, que, com isso, sabe do percentual e da localização das áreas queimadas. Antes disso, gerávamos um único mapa mostrando tudo o que havia sido colhido com e sem queima durante a safra – disse Daniel Alves Aguiar, doutorando do programa de pós-graduação e integrante do projeto Canasat do Inpe.

Em novo estudo publicado na revista Remote Sensing, os pesquisadores do Inpe divulgaram os números referentes à safra de 2008/2009. De 2003 a 2008, a área de produção foi ampliada em 1,88 milhão de hectares. Entretanto, o ritmo de crescimento caiu nas últimas safras. Na safra anterior a 2008, a expansão foi de mais de 1,2 milhão de hectares, em 2008 o aumento foi de pouco mais 320 mil e, na safra 2009/2010, ficou em cerca de 100 mil hectares.

Na safra de 2009/2010, 2,27 milhões de hectares foram colhidos sem a queima da palha, enquanto 1,8 milhão foi colhido com a queima. O mapeamento mostra ainda que as regiões administrativas de Barretos, de Campinas e Central – tradicionais no cultivo da cana – foram as que apresentaram maior porcentagem sem queima, com 61,4%, 60,7% e 61,2%, respectivamente.

Apenas duas regiões, de Marília (56,3%) e de Presidente Prudente (50,8%), tiveram mais área colhida com queima do que sem.

– Nesse sentido, o sensoriamento remoto tem importância fundamental para o cumprimento do protocolo – destacou Aguiar.


Fonte: canal rural

domingo, 2 de maio de 2010

Agrishow atingirá meta de R$ 860mi em negócios, diz organização


Agrishow atingirá meta de R$ 860 mi em negócios, diz organização
Números finais serão divulgados durante a próxima semana
Agência EstadoGustavo Porto
Os organizadores da Agrishow 2010 informaram que a feira, realizada entre segunda-feira e esta sexta, em Ribeirão Preto (SP), baterá as metas de gerar R$ 860 milhões em negócios e de receber 142 mil visitantes. Os números são próximos aos da edição de 2008 da feira, que ainda tinha seis dias, terminando no sábado. Em 2009, a Agrishow foi realizada sem a presença das grandes montadoras de tratores e de máquinas e movimentou R$ 680 milhões.

Ainda de acordo com os organizadores, os números finais da Agrishow serão divulgados durante a próxima semana, quando os bancos participantes da feira informarem o volume de negócios realizado. Números preliminares apontam que os bancos participantes movimentaram R$ 840 milhões em propostas na Agrishow.

Além do otimismo em relação movimento deste ano, o primeiro depois da crise internacional de liquidez, o presidente da feira e da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Cesário Ramalho, avaliou que as grandes montadoras, que defendem uma participação na Agrishow a cada dois anos, mudarão de opinião.

– Não é possível os empresários deixarem de vir ao maior ponto de venda do Brasil – afirmou.

Ramalho lembrou das visitas de políticos na edição deste ano da Agrishow e citou que, "com certeza, o presidente do Brasil e o governador de São Paulo passaram por aqui", numa referência à visita dos pré-candidatos a presidente José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) e dos pré-candidatos a governador Geraldo Alckmin (PSDB), Aloizio Mercadante (PT) e Paulo Skaf (PSB).



AGÊNCIA ESTADO