O LIVREIRO

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

CAPACIDADES DA COLHEDORA

Combustivel/Óleo/Água
Combustivel do motor - diesel
480 litros

Óleo do motor
Motor komatsu SA6D125-32 litros
Motor Caterpillar 3306B-27.6 litros
Motor Cummins LTA10- 34 litros

Água do motor
50 litros

Óleo do sistema hidraulico
480 litros- óleo hidráulico


Óleo da caixa de engrenagem da bomba (4 furos)
2.5 litros- óleo hidraulico


Óleo da caixa de engrenagem do corte de base
modelo underslung-3.75 litros(óleo de engrenagem)
modelo leg- 9.5 litros (óleo de engrenagem)


Óleo da caixa de engrenagem do picador
picador rotativo-5 litros
facão picador-1.4 litros


Óleo do braço vertical do extrator
1 litro


Óleo do cubo da roda traseira
6 litros(óleo de engrenagem)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Brasil terá mais um recorde na produção de açúcar e alcool

Brasil terá mais um recorde na produção de açúcar e álcool


02/09/2009


A indústria sucroalcooleira vai esmagar neste ano uma quantidade recorde de cana-de-açúcar. De acordo com o segundo levantamento nacional da safra, divulgado nesta quarta-feira (2), pela Conab, a colheita total será de 629,02 milhões de toneladas, 10% a mais que em 2008. O crescimento é resultado da melhor distribuição de chuvas nas regiões produtoras e da ampliação da área plantada, que atingirá 7,74 milhões de hectares.
Com a manutenção do índice de produtividade, de cerca de 81 toneladas por hectare, uma das novidades é o aumento da destinação da matéria-prima para a fabricação de açúcar, ou seja, cerca de 45% da colheita total, quase 2% a mais que no ano passado. Com isso, 280,46 milhões t de cana serão transformadas em 734,5 milhões de sacas de 50 quilos cada, contra 632,4 milhões de sacas do período anterior.
O restante da colheita (55%), ou 348,56 milhões t, vai para a produção de álcool, o que deve gerar 9,13 bilhões de litros de combustível do tipo anidro (misturado à gasolina) e 18,68 bilhões de litros do hidratado (vendido nas bombas). Isso significa, respectivamente, uma redução de 9,30% e um aumento de 12,41%. No total, serão 27,80 bilhões de litros, ou 4,22% a mais que os 26,68 bilhões de litros da temporada passada.
“A maior parte das usinas brasileiras são do tipo mista, capazes de produzir tanto álcool quanto açúcar, o que permite ao setor optar pela produção de um ou de outro”, explica o superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Airton Camargo. Segundo ele, o bom preço no mercado internacional tem levado as indústrias a decidirem pela fabricação do alimento.
Regiões – Outra peculiaridade desta safra em relação à anterior é o aumento da produção fora da região Sudeste, onde está concentrada a maior parte da cultura. No Centro-Oeste o crescimento será de 33% (atingindo 88,44 milhões t) e, no Sul, de 21,30% (totalizando 53,77 milhões t). Também no Norte, a colheita crescerá 5,90%, chegando a 1,55 milhão t. Apesar desta evolução, o Sudeste continua na liderança. De cada 10 toneladas de cana colhidas no país, cerca de 7 sairão desta região, sendo 6 só do estado de São Paulo. A safra paulista será de 423,35 milhões t, um crescimento de 7,20%.
O Nordeste é a única região contrária a essa tendência, com produção 3,90% menor, o que deverá resultar em 61,90 milhões t. Para realizar a pesquisa, a Conab enviou a campo 50 técnicos. Eles entrevistaram, entre os dias 2 e 15 de agosto, representantes de 389 usinas de todos os estados. (Willians Fausto/Conab)
www.conab.gv.br

Estudo aponta efeitos da crise no mercado sucroalcoleiro

“O setor sucroalcooleiro está atravessando uma crise econômica de grande intensidade e, certamente, a mais persistente e duradoura desde o final do processo de liberalização desse setor, no fim dos anos 90”. A análise consta do estudo inédito lançado nesta quarta-feira (2) pelo técnico da Conab, Ângelo Bressan Filho.
O trabalho é resultado de uma extensa análise no funcionamento da cadeia alcooleira nas últimas cinco safras, mostrando os problemas econômicos e financeiros enfrentados pelo setor. É o caso, por exemplo, da necessidade de grandes volumes de capital de giro para estocar o etanol no período de entressafra, dos baixos preços de sua venda nas duas últimas safras e das margens de comercialização inadequadas do produto hidratado.
Outra questão são os caminhos para superar a atual situação e a necessidade de uma nova organização para consolidar a saúde financeira e o crescimento sustentável do setor no futuro. "Com o advento do veículo flex-fuel, o verdadeiro competidor do etanol hidratado passou a ser a gasolina, e não é mais a destilaria da circunvizinhança, como no passado. Logo, reorganizar o modelo de comercialização para evitar preços muito baixos e enfrentar seu concorrente é uma necessidade urgente", enfatiza Bressan.
A principal sugestão do autor para superar a crise está na mudança “da postura passiva dos produtores” e na aproximação com os consumidores de modo a conquistar sua fidelidade. (Raimundo Estevam/Conab)

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DREYFUS BUSCA MAIS DE R$ 400 MILHÕES PARA FICAR COM A SANTELISA VALE.

Sexta-Feira, 04 de Setembro de 2009
O ESTADO DE S.PAULO


Dreyfus busca mais R$ 400 milhões para ficar com a Santelisa Vale
O BNDES, que já é sócio da Santelisa com uma participação de 6,4%, decidiu não fazer novo aporte de recursos


O acordo entre o grupo sucroalcooleiro Santelisa Vale e o grupo francês Louis Dreyfus Commodities deve ser concretizado ainda este mês, com a convocação de uma assembleia geral para referendar a reestruturação do grupo, que está sendo coordenada pela gestora de recursos Angra Partners - a mesma que cuidou do acordo Oi-BrT.

De acordo com fontes ligadas à negociação, a Louis Dreyfus deverá buscar um aumento de capital no mercado para finalizar a incorporação da Santelisa. A capitalização terá de levantar cerca de R$ 400 milhões, montante que seria inicialmente colocado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do BNDESPar.

Como o BNDES, que já é sócio da Santelisa com uma participação de 6,4%, não fará novo aporte de recursos, a LDC terá de buscar o dinheiro no mercado, ou atrair um novo investidor. Em último caso, se a capitalização não for bem sucedida, o próprio grupo francês poderá aportar este montante. A ideia é que a integralização desse capital seja feita logo depois da assinatura do acordo, prevista para o fim deste mês. Segundo fonte ligada a um banco envolvido na negociação, a estrutura do projeto financeiro está praticamente pronta.

Depois da reestruturação, a participação acionária seguirá a seguinte distribuição: Dreyfus, com um montante entre 72% e 62%, dependendo do resultado da capitalização; acionistas atuais (as famílias Biagi e Junqueira Franco; o banco norte-americano Goldman Sachs, e o BNDES), 15%; bancos credores (Bradesco, Itaú, Santander e Votorantim concentram dois terços da dívida), com 13%. Caso a capitalização atraia um novo investidor, este ficaria com 10% e a Dreyfus, com 62%.

ENDIVIDAMENTO

A dívida da Santelisa, que já havia chegado a R$ 3 bilhões, caiu para R$ 2,6 bilhões. O acordo com os maiores credores bancários já foi acertado. Estes bancos - Bradesco, Itaú, Santander e Votorantim - concordaram em transformar a dívida em ações para mais adiante o grupo preparar uma oferta inicial de ações no mercado, com a abertura do capital. Mas a negociação para o alongamento de um terço da dívida da Santelisa continua. São cerca de R$ 600 milhões divididos por 15 bancos, e um acordo ainda não foi concluído. O memorando com os quatro principais bancos foi assinado em janeiro, para converter em ações um crédito de R$ 550 milhões, com alongamento da parcela restante por 15 anos.

A Santelisa, hoje o segundo maior grupo sucroalcooleiro do País, manterá a mesma posição de mercado depois da incorporação, mas reduzirá bastante a diferença em relação à primeiro colocada no mercado, a Cosan, que tem expectativa de moer 50 milhões de toneladas de cana este ano.

Com a entrada da Dreyfus, a expectativa é de que a produção do grupo Santelisa Vale passe das 16 milhões de toneladas estimadas para este ano para 35 milhões de toneladas, podendo chegar a 40 milhões de toneladas em 2010.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O QUE É BIODIESEL

O Biodiesel é um combustível substituto para o óleo diesel de petróleo. Ele é produzido a partir de fontes renováveis tais como óleos vegetais, gorduras animais e ainda óleos residuais de fritura. Quimicamente, o biodiesel é definido como ésteres monoalquílicos de ácidos carboxílicos de cadeia longa derivados de fontes lipídicas renováveis.

O Biodiesel é produzido através da reação química de um óleo vegetal ou gordura animal com metanol ou etanol (álcool de cana) na presença de um catalisador. Este processo é conhecido como transesterificação, sendo que a catálise pode ser alcalina, ácida ou enzimática. Desse processo também se extrai a glicerina, empregada para fabricação de sabonetes e diversos outros cosméticos.

Há dezenas de espécies vegetais no Brasil das quais se podem produzir o biodiesel, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras.

O Biodiesel pode ser usado em motores ciclo diesel automotivo (caminhões, tratores, caminhonetes, automóveis, etc.) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc.), na sua forma pura ou misturada com diesel de petróleo, em diversas proporções, não sendo necessária nenhuma modificação nos motores.



Com as opções abaixo indicadas é possível movimentar motores a diesel. Porém, com algumas desvantagens que variam conforme a opção empregada, e que passam pela perda de potência, torque, incremento no consumo, problemas de corrosão e conseqüente diminuição da durabilidade dos motores, entre outras conseqüências muitas vezes desfavoráveis ou ainda não determinadas.

Portanto, é importante deixar claro que:

-Óleos vegetais in natura (óleos brutos): Não são nem podem ser considerados como Biodiesel!

-Produtos de Craqueamento Térmico ou Termo-catalítico (usualmente misturas de hidrocarbonetos, aldeídos, ácidos carboxílicos, etc): Não são considerados como Biodiesel!

-Misturas de álcool anidro ou hidratado com Diesel de petróleo (na presença ou ausência de aditivos, mesmo que de origem vegetal): Não são consideradas como Biodiesel!

-Misturas de óleos vegetais in natura com Diesel de petróleo:Não são consideradas como Biodiesel!

Lembre-se!!

Por convenção Internacional, Biodiesel é definido como os ésteres metílicos ou etílicos de ácidos graxos de cadeias longas que podem ser usados como combustível substituto para o petrodiesel, sendo produzidos pela reação de transesterificação de triglicerídeos (óleos vegetais ou gorduras animais) com um álcool como o metanol ou etanol (álcool de cana).

TÉCNICA ACELERA E BARATEIA PRODUÇÃO DE BIODIESEL

Técnica acelera e barateia produção de biodiesel
Por Nilbberth Silva - nilbberth.silva@usp.br
Publicado em 13/agosto/2009 | Editoria : Tecnologia | Imprimir |

Técnica transforma óleos vegetais em biodiesel Pesquisadores da USP desenvolveram uma técnica para transformar em biodiesel óleos vegetais já danificados pelo processo de fritura e a borra de soja, um resíduo da indústria de óleo alimentício. A técnica reduz o tempo da reação química de 24 horas para 30 minutos e barateia o processo. O segredo foi usar um catalisador diferente na reação, feito com os metais Cobre e Vanádio.

Para produzir biodiesel é necessário que haja a reação do óleo vegetal puro com álcool. “Mas a reação só acontece se houver um catalisador no recipiente. Essa substância é o cupido que junta o óleo com álcool e transforma-o em biodiesel e glicerina”, compara Miguel Dabdoub, químico e professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) em cujo laboratório a técnica foi desenvolvida. “Depois da reação, é possível recuperar o catalisador”

Contudo, o catalisador utilizado comumente no Brasil é a soda cáustica, que não funciona muito bem para transformar óleos de fritura, óleos não-refinados em biodiesel. Esses tipos de óleo contém diferentes percentuais de ácidos graxos, que reagem com a soda e viram sabão. A outra porcentagem vira biodiesel. A borra de soja é o ácido graxo extraído de óleos vegetais e por isso também não pode ser trasformada em biodiesel. A reação comum demora um dia inteiro para acontecer.

“Sabão não se utiliza em ônibus e caminhões”, destaca Dabdoub.”Imagine uma fábrica média, que produza cerca de 100 milhões de litros de biodiesel por ano, com óleo residual de cozinha com 7% de ácidos graxos. Há uma perda de cerca de 7 milhões de litros, que viram sabão. Como o governo paga cerca de R$ 2,30 por litro de biodiesel atualmente, essa empresa teria R$ 16 milhões jogados fora todo ano. Esse dinheiro é suficiente para pagar a mudança de tecnologia”.

Os pesquisadores do Laboratório de Tecnologias Limpas (LADETEL), chefiados por Dabdoub, passaram dois anos tentando descobrir uma maneira de tornar esse processo mais barato, eficiente e rápido. Eles fizeram dezenas de reações no laboratório para descobrir os catalisadores, pressão, temperatura, proporções dos reagentes e concentração de álcool ideais para que a reação acontecesse.

A conclusão veio no início de 2008: a melhor maneira de produzir biodiesel a partir de óleo jogado fora é com um catalisador feito com os metais Vanádio e Cobre. “Ele não se dissolve no óleo e por isso pode ser recuperado facilmente no final da reação”, explica Márcia Rampim, uma das pesquisadoras envolvidas no projeto . A nova reação também é muito eficiente. “Com 1 litro de óleo de cozinha, produzimos 1 litro de biodiesel e 100 ml de glicerina”.

Limpo e barato
“No Brasil consome-se cerca de 19 litros per capita de óleo por ano, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleo Vegetal (ABIOVE)”, calcula Dabdoub.“Se considerarmos que 12 litros desse óleo não sejam absorvidos pelos alimentos, que é uma estimativa muito conservadora, são cerca de 7 litros de óleo por pessoa sendo jogados pela pia, indo pelo esgoto, impermeabilizando leitos de rios e contaminando lençóis freáticos e fontes de água, todo ano. Esse óleo e os resíduos da indústria de soja poderiam ser coletados e transformados em biodiesel. Muitas indústrias de alto porte poderiam ser movimentadas no Brasil somente com base no óleo residual. Diminuiríamos o uso de combustíveis derivados de petróleo e carvão mineral, que causam o efeito estufa”.

Também ficaria mais barato produzir biodiesel, por que as industrias economizariam na matéria-prima. “Em vez de pagar cerca de R$ 2.080 por tonelada de óleo vegetal refinado, que é o preço dado pelas comercializadoras, poderei pagar cerca de R$ 550,00 por tonelada de óleo residual, que é o custo da coleta”, garante o professor. “E as indústrias ainda poderiam economizar com os custos de remoção da borra de soja. Em 2007, segundo a ABIOVE, a indústria produziu 300 milhões de litros de borra de soja. Uma parte mínima é aproveitada.”

Mais informações: (16) 3602-3734/4375, email márcia@biodieselbrasil.com.br, site http://www.biodieselbrasil.com.br/ladetel.asp